domingo, 8 de maio de 2011

Entering the Deep (história) - Capítulo 1

Não, eu não abandonei o blog. Só estava sem inspiração. E agora nestas postagens vou escrever sobre a história de Entering the Deep, uma espécie de spoiler, se posso dizer assim. Portanto, quem for jogar este jogo no futuro, não leia! Kkkkk...

Capítulo 1

Rafael Ramona, um típico policial de cidade pequena. Morava em Casária, interior do Brasil. Não pretendia sair daquela cidade tão cedo, a vida lá, apesar de um tanto monótona, era boa. As patrulhas tranquilas durante o turno da tarde que Rafael fazia pela cidade com seu amigo Felipe eram confortantes, era um emprego muito fácil e rendia um bom dinheiro.

Quase nunca havia crimes em Casária, muito menos casos "sobrenaturais". Mas, naquela tarde, tudo mudou, a vida de Rafael e Felipe nunca mais foi a mesma.

Naquela tarde, Rafael dirigia o seu camburão da polícia (não sei se escrevi certo, mas camburão é o carro de polícia, né?) juntamente com seu amigo Felipe. A patrulha estava tranquila e confortante, o rádio ligado, tocando uma música dos anos 80. Tudo parecia normal até que, num canteiro de grama da estrada, Ramona viu claramente algo derrubando uma lixeira e vasculhando em seu interior. Um vira-lata, nada mais, mas parece que a criatura escutou o barulho do motor do carro se aproximando, e levantou a cabeça para ver o que havia por ali. Não era, nem de longe, um vira-lata, era um animal realmente estranho. Um alienígena? Quem sabe. Rafael encostou o carro no canteiro, ia descer e ver a criatura melhor, afinal, que mal teria ir lá ver o "bichinho" só pra ver mesmo, sendo que nunca ocorria casos mais estranhos do que aquele em Casária? Mas assim que Rafael desceu do carro, a criatura deu o fora dali e começou a correr na estrada que dava para uma floresta fechada, dos dois lados só se via mata, o céu era oculto pela folhagem absurda das árvores.

Rafael voltou para o carro, ia perseguir a criatura, mas quando tentou ligar o veículo, viu que ele misteriosamente não estava funcionando, então Felipe e ele desceram do carro com seus revólvers e começaram a correr em direção à criatura a pé. Felipe tentou dar um tiro, mas o seu revólver estava sem balas, o mesmo com Rafael, mas mesmo assim continuaram a perseguição. A criatura não corria tão rápido, ainda estava no ponto de vista dos policiais, até que entrou na mata fechada. Felipe olhou para Rafael, pensaram um pouco e entraram na floresta. Quando não conseguiam mais ver a criatura, deram de cara com um "buraco" posicionado entre duas rochas pontudas, de modo que a abertura tomasse um formato triangular. Escutaram passos rápidos indo para dentro, devia ser a criatura. Naquele ponto eles pensaram bastante: "entramos ou não?". Mas, vendo o ponto em que já haviam chegado, decidiram entrar. Ligaram suas lanternas e foram buraco a dentro.

Parecia que nunca chegariam ao fundo, mas começaram a escutar barulhos mecânicos e vozes. Quanto mais desciam, mais estes barulhos ficavam altos. Até que começaram a ver uma luz no fim do túnel, se aproximaram mais, mais e mais. Até que, enfim viram o que havia ali dentro: uma enorme colônia de seres estranhos e coisas estranhas. "Veículos" circulavam, seres semelhantes aos humanos conversavam, andavam. Parecia uma grande cidade futurista. Rafael e Felipe suspiraram, começaram a olhar tudo aquilo com uma sensação maravilhada. Nunca haviam visto nada parecido antes. De repente, escutaram barulhos próximos e se depararam com aqueles seres estranhos a poucos metros de distância, e parece que eles também ficaram supresos. Aqueles pareciam "soldados", usavam máscaras de gás, e possuíam um uniforme que parecia ser à prova de balas. Um dos seres se aproximou, e segurou Rafael e Felipe brutalmente, outro veio e colocou algemas nos dois. Estavam aterrorizados, o que fariam agora? De repente, empurraram os dois pra frente, e começaram a levá-los a algum lugar.

Tudo estaria perdido agora? Foi realmente bom ter entrado naquele buraco? Rafael e Felipe não sabiam ao certo, mas parecia que os "soldados" estavam levando eles para uma espécie de prisão. Entraram naquela construção com muros altos, câmeras e vigias por toda a parte. Depois entraram em uma sala onde Rafael e Felipe se aterrorizaram ao ver outros seres humanos em "selas de prisão". Todos pareciam olhar para eles com uma expressão triste, até que Felipe foi empurrado para uma sela e Rafael para outra. Os soldados fecharam muito bem as selas e foram embora dali. Logo um "vigia" apareceu e ficou tomando conta dos "presos". Rafael olhou bem para ele e conseguiu ver algo que pareciam ser chaves no "cinto".

Enfim
 
Este não é o fim do Capítulo 1, é que a partir desta parte o jogador vai construir suas engenhocas e fugir dali. Ou seja, é a partir daí que o jogo deixa de ser linear. Só vou narrar as fatos importantes e lineares da história do jogo. Espero que tenham gostado!